Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Edmundo escapa de vez - processo contra ele foi extinto


Dinheiro e poder. Não é apenas no Brasil que essa combinação manda. Desde as civilizações antigas. Antes, nos tempos tribais, era força e poder. Com as civilizações, dinheiro e poder. Roma deu lições ao mundo de como aliar as duas coisas. Vez em quando há um revéz, mas apenas de vez em quando.

No caso de Edmundo, ex-jogador do Vasco, do Flamengo, Palmeiras, Seleção Brasileira, o Judiciário deveria ser colocado na parede. Como é que extingue um processo em que três pessoas foram mortas pelo jogador. Um assassinato não considerado como tal porque a arma que usou era um carro. Se fosse um fuzi, um reólver, uma faca, talvez fosse considerado crime. Talvez. Mas como foi um carro...

Bem, o caso é que Edmundo foi "absolvido" em última instância. O relator do processo no STF extinguiu-o por prescrição. O dinheiro fez com que os recursos mantivessem o processo sempre em tramitação, nunca julgado em definitivo. Pesou também (contra as vítimas) o fato dele ser famoso, querido por grande parte dos amantes do futebol etc. 

Reproduzo abaixo a notícia do JB de hoje: 

O processo contra o ex-jogador Edmundo, pelo acidente no carro em que ele dirigia em dezembro de 1995, que resultou na morte de três pessoas na Lagoa, Zona Sul do Rio, foi extinto pelo Supremo Tribunal Federal (STF. As informações são do advogado do ex-jogador, Arthur Lavigne.

 
Segundo o advogado, a decisão de extinguir o processo foi do ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, devido à prescrição da pena.

 
Em junho, Edmundo chegou a ficar algumas horas preso, mas foi liberado em seguidaTrês pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas depois que o ex-jogador Edmundo saiu de uma boate, no dia 2 de dezembro de 1995, na Lagoa, Zona Sul do Rio.

 
Condenado em 1999, Edmundo começou a cumprir quatro anos e seis meses de prisão, em regime semi-aberto. Ele respondia aos crimes de homicídio culposo e lesões corporais em liberdade.

 
Edmundo chegou a ser preso em junho deste ano, mas ele ficou apenas algumas horas preso em São Paulo. Ele acabou liberado depois de um habeas corpus.

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