Médicos socorrem professora baleada
Segundo a delegada, no desenho aparecem dois homens e as legendas: "eu com 16 anos" --no pé da ilustração de um menino armado-- e "professor".
O desenho estava nos pertences da criança, que foram apreendidos na escola municipal Professora Alcina Dantas Feijão, onde ela estudava. A ilustração será usada na investigação. A delegada afirmou que o pai do menino --que é guarda municipal-- foi ouvido informalmente por cerca de 30 minutos. De acordo com Lucy, ele está muito abalado com o caso.
O guarda contou à delegada que, após deixar os dois filhos na escola, percebeu que sua arma --um revólver calibre 38-- não estava na parte alta de um armário da casa, onde ele a escondia. Ele, então, falou para a mulher procurar melhor e voltou até a escola para perguntar aos filhos sobre o paradeiro da arma, que negaram estar com o revólver. Pouco depois, o filho mais velho --de 14 anos-- ligou para o pai contando que o irmão mais novo tinha se matado.
O caso foi registrado como ato antissocial, por se tratar de menor de 12 anos, e o pai pode ser enquadrado pelo Estatuto do Desarmamento. A delegada também afirmou que --apesar de não haver indícios-- vai investigar se outra pessoa incentivou o menino a atirar na professora Rosileide Queirois de Oliveira, 38.
Ainda segundo Lucy, os pais e conhecidos da escola afirmaram que a criança era tranquila e não era rebelde. A polícia investiga se o menino era vítima de bullying.
(Folha de São Paulo foto: Adriano Lima/Fotoarena)
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