Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sábado, 1 de outubro de 2011

Aviso aos despeitados e ao que resta da oposição: RESISTIREMOS A QUALQUER TENTATIVA DE GOLPE

 Rosinha ao lado do vice, Dr. Chicão, dos filhos e Paulo Hirano

(Fotos: Carlos Emir)



Milhares de pessoas juntaram-se às que já estavam no pátio da Prefeitura e, emocionadas, uniram-se à Rosinha no choro e no grito até aquele momento preso na garganta: Vitória!. Mesmo que parcial, segundo a própria Rosinha, que disse que outros embates virão, o grito de vitória aliviou a multidão que estava disposta à resistir, inclusive, à tomada da Prefeitura pelas forças de segurança do Estado para uma eventual retirada da prefeita, sua família e seus secretários, antes do julgamento do processo em última instância.  

Os adversários, qundo estiveram no poder, contavam com grupos truculentos para a defesa de seus feitos, em geral, imorais. Rosinha e GArotinho contam com amigos, pessoas do povo, de empresários aos mais humildes cidadãos. Por isso, atos de resistência como este do grupo político liderado por Garotinho, são históricos. A truculência dos adversários, ao contrário, vai para o lixo da história. Nós temos causa, que não é o poder pelo poder, que não é o dinheiro, que não é a mordomia, mas sim, servir ao povo e cumprirmos, na media do possível, nosso papel na sociedade, sempre contra as elites que tanto mal fazem e fizeram ao nosso povo.

Essa aliança com o povo os adversários não admitem. Todos se lembram que essa oposição, aliada a alguns pseudo-intelectuais "apartidários", disse e repetiu à exaustão que Garotinho estava morto, apenas porque perdemos a eleição de 2004 e, depois, a de 2006 (que ficou provado depois que os dois pleitos foram conquistados com a compra descarada de eleitores). Até em pronunciamento no Congresso Nacional um deputado carioca disse que Garotinho estava morto. Falou tanto o parlamentar que um colega seu perguntou: "se Garotinho está morto, por que V. Excia. está falando sobre ele há mais de 20 minutos?" 

Contra o poder montado sobre um esquema de corrupção nunca antes visto em Campos, o nosso grupo (bastante reduzido, reconheço), venceu a eleição em 2008. Mais que isso: Garotinho foi fundanmental na eleição de sua filha Clarissa, uma das mais votadas no Rio e da eleição de seu irmão, Nelson Nahim, vereador em Campos, sendo mais uma vez, presidente a Câmara. Desde então, calaram-se em relação à falácia do "morto" e aliaram-se ao que há de mais asqueroso na política estadual para tirar o mandato de Rosinha no tapetão. Cantaram vitória em 2010, quando Rosinha foi afastada antes das eleições, porque seria, também uma oportunidade de eli9minar Garotinho da disputa ao Goerno do Estado.

Conseguiram a grande mídia e emparedaram Garotinho que considerou melhor dar um passo atrás. Desistiu da candidatura ao Governo do Estado e lançou-se à Câmara. Repetiu o Brizola em 1962. Venceu com uma votação jamais ocorrida no Estado. Assim como o Brizola, o mais votado da história do Estado. Não há como comparar os dois tempos. Mas a lembrança é para dizer que Brizola foi para o Congresso e destacou-se na luta pelo respeito aos preceitos constitucionais e republicanos. Tornou-se um inimigo do sistema a ser eliminado. Conseguiram com o golpe de 1964. Garotinho luta pela mesma causa: o respeito à Constituição e à República Federativa. Ganha notoriedade nacional e as elites se unem para eliminá-lo da vida pública.

 Assim foi com Getúlio, com Juscelino, com Goulart e com Brizola. Não foi com Dutra, com Sarney, com Fernando Henrique ou com Lula. Collor é um caso a parte, porque o "menino mimado" entendeu que poderia dizer "não" às próprias elites que alçaram-no à condição de Presidente. Não teve o povo ao seu lado. Ao contrário. Garotinho é daquela linha getulista, brizolista, que é capaz de dar sua própria vida em prol de uma causa. Isso é, para as elites e essa oposição tacanha aqui em Campos, demagogia, populismo, insanidade. Só admitem alguém do povo no poder se ele estiver de acordo com seus interesses que, raramente, são os interesses da maioria do nosso povo. Lula negociou, chegou lá, fez o que fez e ganhou o apoio dessas elites. Garotinho não negocia com princípios. Esta é a diferença inaceitável para os despeitados daqui e as elites nacionais. 

Continuarão tentando o tapetão para tirar Rosinha da Prefeitura e Garotinho da disputa em 2014. Aliás, o próprio Lula já demonstrou sua preocupação com o Garotinho, pois teme que o fortalecimento do ex-governador leve-o à disputa presidencial em pé de igualdade com ele próprio ou com alguém que ele indique para suceder Dilma Roussef. Mas saibam que nosso grupo, agora com cabelos brancos, está a postos para resistir a qualquer tentativa de golpe.        

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