Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 8 de novembro de 2011

Ato pelos royalties pára a BR por três horas

 Rosinha encerrou o ato, convidando todos para estarem na Cinelândia

Dr. Chicão, disse que, se preciso, Campos pára a Rio/Niterói

 Edson Batista discursa ao lado de Pudim, em apoio à luta dos royalties

 Madeira e pneus queimados nos dois lados da divisa RJ/ES 

 O vice do PTB, Avelino Ferreira, entre Pudim e Paulo César Martins

 O presidente do PTB local, Edson Batista, e a prefeita Rosinha

Viviane Terra, Cheyenne Moraes e Maria Thomaz
(Fotos: Oguiane Sardinha)

Por três horas o trânsito foi interrompido na divisa dos estados do Rio com Espírito Santo. O engarafamento chegou a 10 quilômetros, sendo a metade do lado capixaba e a outra metade do lado fluminense. Na divisa, os capixabas impediram o tráfego com carros, madeiras e pneus queimados e um pouco antes, na entrada de Santa Maria, os campistas, liderados pela prefeita Rosinha Garotinho, que tinha ao lado vereadores e secretários, fizeram o mesmo. 

Um trio elétrico atravessado na pista serviu de palanque, no qual discursaram líderes comunitários, secretários, líderes políticos e, ao final, o vice-prefeito Dr. Chicão e a prefeita Rosinha. A pista, interditada às 10 horas, só foi liberada exatamente às 13 horas, conforme estava previsto. Antes, um caminhão com água e mangueiras, da concessionária da BR-101, tentou desimpedir a pista, mas a multidão, com palavras de ordem e faixas e cartazes postou-se à frente e impediu.

Em seguida, os policiais federais chegaram para desobstruir a pista. A prefeita pegou a bandeira de Campos, colocou-a sobre o corpo e foi conversar com os federais. Explicou o motivo do ato e disse que a previsão era a desobstrução da pista às 13 horas e que o povo não sairia dali antes do previsto. Os federais aceitaram e ao final Rosinha registrou o reconhecimento da Autopista e dos federais ao ato pacífico e justo do povo dos dois Estados.  

A prefeita disse que pediu 200 ônibus ao Governo do Estado que, finalmente, decidiu juntar-se aos que lutam pelos royalties. Mas só foram cedidos 100 ônibus. Ela não decretará ponto facultativo, mas quem desejar ir ao ato público na Cinelândia, na quinta-feira, não terá seu ponto cortado. O servidor de carreira ou terceirizado precisará, no entanto, obter a anuência do secretário à pasta a qual estiver vinculado, por escrito e, claro, seu nome constará em um dos 100 ônibus disponíveis para a viagem.

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