Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 1 de novembro de 2011

Caso Marcelo Freixo: grave. Muito grave.

Marcelo Freixo deixa o país protegido pela Anistia Internacional

Tem gente que diz que qualquer investigação acerca de crimes não  passionais revelará a participação de policiais. Eu digo: nem tanto! Nem tanto! Todavia, a realidade é mais forte que os argumentos contrários a essa opinião. 

No caso das milícias, que estão assumindo o comando do crime no Rio de Janeiro, qualquer investigação mais séria vai mostrar o envolvimento de policiais e lideranças políticas. Isso vem sendo denunciado há tempo pelo Garotinho, que acusa alguns comandantes da PM e da Secretaria de Segurança de estarem envolvidos. 

Outro que vem acusando há tempos o envolvimento de policiais e autoridades com as milícias é o deputado Marcelo Freixo. Mas, em vez de apurar as graves denúncias de Garotinho e Freixo, que sofreram e sofrem ameaças, as autoridades tentam desqualificar as denúncias alinhando-as ao discurso político/eleitoral, quando a verdade salta aos olhos.

Agora, essa vergonha nacional: a Anistia Internacional protege um parlamentar (Marcelo Freixo) e sua família dos assassinos que ameaçam fazer com ele o que fizeram à juíza Patrícia Acioli, assassinada com 22 tiros por bandidos PMs ou PMs bandidos. 

Veremos se o Governo do Estado do Rio vai apurar a denúncia do parlamentar, de que existem milicianos nas secretarias do poder público.  Ele quer que o Goerno Federal investigue as milícias e, como elas dominam o comércio de gás nas comunidades, que seja por aí um início.     


Freixo, que só voltará ao país se forem feitas melhorias em sua segurança, disse que irá entregar às autoridades um relatório com as sete ameaças de morte recebidas por ele no mês de outubro. O parlamentar reclama que a Secretaria de Segurança trata as denúncias como um problema particular.

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