Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Mas agressões a homossexuais no Rio e no Pará

Dois casos de agressão e tentativa de homicídio a homossexuais que merecem registro. O mais grave ocorreu no Pará e o outro, já divulgado, inclusive com vídeo, pela televisão, ocorreu no Rio de Janeiro.

O caso do Rio, ocorreu, supostamente, porque um casal gay não quis embarcar num táxi pirata no Galeão. O casal foi agredido por dois "funcionários de ponto de táxi pirata" que já estão detidos.  Marcos Ribeiro da Silva, 41, conhecido como Cocoroca, e Rodrigo Alves da Silva, 31, conhecido como Docinho, foram autuados por tentativa de homicídio.

A prisão foi efetuada por policiais da Dairj (Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro). Um dos agressores deu um chute no rosto de uma das vítimas, que sofreu fratura em ossos da cabeça e da face e foi internado em um hospital da Ilha do Governador


Já o caso do Pará (Altamira), da maior gravidade, é típico: um homem (professor) que mantém caso com jovens é espancado por eles. Neste caso específico, Anízio Uchoa, de 50 anos, professor de uma escola municipal, foi pego em sua casa, amordaçado, levado a uma estrada vicinal, espancado (seu rosto ficou desfigurado) e enterrado vivo numa vala que foi coberta   

Anízio Uchôa, 50, professor de uma escola municipal, foi amordaçado em sua casa e teve bens roubados. Em seguida, foi levado a uma estrada vicinal, onde foi espancado e enterrado em uma vala. Os jovens Tahisson de Souza, 23, e Jefferson Melo, 21, cobriram a vala com terra e folhas, mas o professor conseguiu sair e denunciá-los. Eles foram presos e confessaram o crime.  


A Associação da Parada do Orgulho LGBT da Transamazônica e Xingu fará uma manifestação na próxima quinta-feira, em Altamira, em protesto contra o crime. "O rosto dele está irreconhecível por causa das pauladas", disse Humberto Lexter, presidente da entidade. Ele afirma que o crime foi motivado por homofobia. Segundo Roryhone Sousa, assessor jurídico da entidade, Mello não queria que ninguém soubesse do relacionamento com Uchôa.
(Com base em matérias da Folha de São Paulo)

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