Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







sábado, 6 de julho de 2013

Garotinho e a nota de O Globo sobre ingressos da CBF

Quem conhece Garotinho sabe que ele não se deixa amedrontar nem faz política para levar vantagem pessoal. Nunca usou e abusou das mordomias do poder, como fazem prefeitos, deputados senadores e governadores deste país. Não vive no luxo e na riqueza, pois não ganha para isso (beneficia muita gente com sua empresa Palavra de Paz e ajuda muitas pessoas com seus rendimentos) e não usa, repito, o poder para isso, como fazem Cabral, Beltrame, Pezão e muitos outros. Rompeu com Sérgio quando este estava no poder; rompeu com Arnaldo quando este estava no poder; rompeu com Cabral quando este estava no poder. Sua atuação nas ruas e no Congresso Nacional não deixa dúvidas quanto ao que pensa e, destemido, desafia os poderosos deste país abertamente - Globo, banqueiros e empreiteiros e industriais ligados à corrupção. 

Tentar desqualificá-lo com suposta oferta de ingressos para um jogo de futebol e, mesmo, usar seu nome em manchete de jornal por causa de ingressos para um jogo de futebol dados ao seu filho pelo deputado Paulo Feijó é revelar ao povo brasileiro a fragilidade de argumentos que usam contra ele, Garotinho. É prova cabal do desespero dos que buscam um ato de incoerência de sua parte para desqualificá-lo. Mas não vão conseguir, pois coerência é o que nunca faltou ao Garotinho. Sua vida é um livro aberto, assim como sua conta bancária. E o povo sabe dessa coerência. Os que o rejeitam são os que desejam a boquinha, as benesses do governo. Aqui em Campos isso ficou claro no embate do grupo liderado por ele, Garotinho, com o grupo que se locupletava no governo, com Arnaldo/Mocaiber. O resto é falácia.

Abaixo, o comentário de Garotinho sobre a nota do jornal O Globo: 

Minha opinião 
Meu filho Wladimir não deveria ter aceito os convites para o jogo final da seleção no Maracanã, que foram oferecidos pelo deputado Paulo Feijó. Eu recusei os convites, nem fui ao jogo, e todo mundo sabe o que penso sobre a CBF e a FIFA: duas quadrilhas. 

Todos têm conhecimento sobre o que penso sobre a Copa do Mundo no Brasil. Quem está ganhando são os de sempre: os empreiteiros, a própria FIFA e a Globo, que só na final vendeu os direitos de transmissão para mais de 100 países. 

Assinei a CPI das Obras da Copa. Sou um político que sempre mantive convicções ao longo da minha vida. Rompi com Sérgio Cabral antes que ele assumisse o governo do Rio, e antes que o povo fosse para a rua criticá-lo, eu já fazia aqui no blog. Sempre disse e repito: Sérgio Cabral é um farsante. 

Muito antes dos gritos nas ruas contra os gastos superfaturados da Copa, inquiri duramente Ricardo Teixeira e Jerôme Valcke na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados sobre as benesses do governo brasileiro a uma entidade privada. 

Também bem antes das manifestações de rua venho denunciando, dia após dia, a manipulação das informações pelas Organizações Globo, que agem como partido político a fim de destruir quem não se curva aos seus propósitos. Sou apenas uma vítima deles. Segundo Brizola, nem ele foi tão perseguido pela Globo como o meu governo e o de Rosinha. 

Tentaram mais uma vez me desqualificar por meu filho aceitar um ingresso para a Copa das Confederações. É a confissão do desespero "global" com a possibilidade cada vez mais real de um político como eu, nacionalista, trabalhista e popular voltar a sentar na cadeira do Palácio Guanabara, mandar Cabral para a cadeia e acabar com os privilégios que a Globo tem hoje. 

Nenhum comentário: