Avelino Ferreira, 63 anos, brasileiro, casado, sete filhos, sete netos. Jornalista; escritor; professor de Filosofia.







quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Câmara homenageia Lira Guarany pelos seus 120 anos

Edson Batista realiza sessão para homenagear Lira Guarany
 
E pede a Albertinho que entregue uma placa pelos 120 anos
 
da banda, que tocou algumas músicas, sob a regência de Ézio
 
que também preside a entidade desde 2010. Antes de entrar
 
na Câmara, a Lira Guarany apresentou-se do lado externo
 
Avelino e Ézio Amaral durante a solenidade no Legislativo

Ao homenagear os 120 de fundação da Associação Musical Lira Guarany, em sessão especial nesta quarta-feira (23), o presidente da Câmara de Vereadores de Campos, vereador Edson Batista, ressaltou que poucas são as instituições que conseguiram tamanha longevidade.
 “A Câmara não vai limitar esforços para o engrandecimento da associação. Sentimos orgulho em receber os membros da Lira. Não poderíamos deixar de reconhecer publicamente o trabalho desenvolvido pela associação”, disse o presidente, que propôs a sessão especial.
O presidente da Lira, maestro Ézio Ribeiro do Amaral recebeu das mãos do vereador Carlos Alberto Marques Nogueira “Albertinho”  uma placa comemorativa. Ézio disse que quem passa pelo prédio da Lira, na Rua 13 de Maio, não tem ideia da dificuldade que é mantê-lo aberto.  “Os músicos são guerreiros”, afirmou.
Ele disse que a banda é composta por 35 músicos, sendo duas mulheres. Entre os jovens estão Lucas Ribeiro Pelicioni e Matheus dos Santos, ambos com 14 anos e há três anos na Lira. Lucas toca trompete e Matheus clarinete.  “Tenho paixão pela música”, afirmou Matheus, ao ser indagado do porquê de aprender música.
Em agradecimento à homenagem, os músicos fizeram quatro apresentações, entre elas “parabéns a você”. O nome da corporação musical surgiu após discussões para sua formação em 1893 e é uma homenagem a Carlos Gomes, autor da ópera “O Guarany” e ao escritor José de Alencar, que escrevera um romance homônimo.
Sua primeira formação ocorreu com músicos da Orquestra Carlos Gomes e a Lyra Plutônica, tendo como primeiro presidente o Sr. Joaquim Alexandre da Silva. Em 1896 a diretoria conseguiu um terreno na Rua 13 de Maio, onde está até hoje, construindo ali sua sede própria. Em 1967, já com o prédio em ruínas, a diretoria, tendo na presidência Willes Bolckau, decidiu derrubar o prédio para a construção de um novo.
 Após 18 anos de muito esforço e sacrifício, segundo Ézio Amaral, com material doado e mutirões para sua construção, surge o majestoso edifício da Lira. Willes permaneceu à frente da entidade por 21 anos. Em 2010 foi eleito presidente, o suboficial Bombeiro Militar e músico, Ézio Amaral. Patrimônio de Campos, a Lira é formadora de centenas de músicos.

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